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A história da psicologia

Atualizado: 11 de jul. de 2019


O símbolo da Psicologia na escrita grega é o prefixo da palavra psyché, ou seja, ao símbolo prefixo Ψ que significa “ps”

foi adicionado o sufixo υχο que significa “ycho”, formando a palavra Ψυχο que significa "psyché" ou "Psycho" que em Português se traduz, psique. Esse termo que significa tanto alma quanto borboleta, era utilizado para descrever o que não era físico, por isso, psique pode ser traduzido como alma ou espírito.

A palavra Psicologia é uma junção das palavras Ψυχο+λογια "psyché" (alma, espírito) + "logos" (estudo, razão, compreensão). Podemos dizer, então, que Psicologia é, por essência, o "estudo da alma".

Ao analisarmos a literatura histórica mundial, podemos constatar que o estudo da alma: a curiosidade acerca das motivações do comportamento humano, das enfermidades que não manifestavam causa física aparente, da origem do pensamento; esteve presente em todas as épocas, por muitos séculos, sendo estudada pela filosofia. Para ter uma ideia, no século VI a.C, o filosofo pré-socrático e médico Grego Alcmeão de Crotona afirmava que " a vida mental é uma função do cérebro".


O nascimento da ciência psicológica.

Wilhelm Wundt 1832-1926

Apenas por volta do século XIX a psicologia emergiu como ciência, trazendo da filosofia sólida fundamentação teórica.

Wilhelm Wundt, em 1879, inaugura na Universidade de Leipzig na Alemanha, o primeiro laboratório de psicologia experimental, que foi também, o primeiro centro internacional de formação de psicólogos. Este acontecimento é considerado o marco do estabelecimento da psicologia enquanto ciência e, por isso, Wundt é intitulado como pai da psicologia.

Wundt percorreu um longo caminho até chegar a Leipzig: iniciou os estudos em medicina em Tübingen, se formou e lecionou por anos em Heidelberg, estudou fisiologia em Berlin, e finalmente, no ano de 1874 assumiu pela primeira vez a posição de professor ordinário (posição de liderança) em Zurique, onde lecionava filosofia. Portanto, antes de seu renomado trabalho em Leipzig, o pai da psicologia já havia trabalhado em dois dos mais celebres institutos de pesquisa experimental do século XIX: em Berlin, tendo por orientador Müller e Reymond (1818-1896), e em Heidelberg, onde trabalhou como assistente de Helmholtz. É notável que, apesar da sua vasta experiência em medicina, o pai da psicologia esteve à frente de duas faculdades de filosofia: Zurique e Leipzig onde dividiu a cadeira com Friedrich Zöllner.

Wundt defendia o estruturalismo como base de estudos para a psicologia. Utilizava métodos experimentais das ciências naturais, adaptando-os para corresponder às necessidades da psicologia.

Seu objeto de estudo de estudo foi a consciência, ou seja, para ele era importante entender os fenômenos que constituem a consciência humana, analisou operações mentais como: atenção, percepção, sentido, reação, domínio da sensação e associação.

Quase que ao mesmo tempo em que surgiu sua escola, surgiram pensadores que apresentavam outras perspectivas psicológicas sobre o ser humano, tais como: a psicanálise de Freud, o funcionalismo de Titchener, o behaviorismo de Skinner e Watson, e outros.

Nos próximos posts falaremos das abordagens teóricas.






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